
Bruno Lage fez a antevisão do Benfica x Auckland City na madrugada desta sexta-feira. O técnico falou João Rego e apontou reparos ao Mundial de Clubes.
Bruno Lage esteve na conferência de imprensa de antevisão do Benfica x Auckland City e foi confrontado com a ausência de Andrea Belotti. O técnico assumiu que olha para João Rego como uma solução para a frente de ataque:
«Tem posicionamento de homem da frente e tem uma coisa que gosto muito nele, que é a finalização, quer com o pé, quer com a cabeça. Ele, realmente, cabeceia muito bem, e por isso pode ser um jogador útil para o jogo de amanhã. Tentámos, como fazemos sempre, criar o cenário do jogo e tentámos idealizar o posicionamento do adversário, e olhar também para nós e perceber, em função das características dos nossos jogadores, como tirar partido. Por isso é que entendemos que o Prestianni poderá ser um bom elemento para o jogo».
O técnico do Benfica apontou também reparos à organização do Mundial de Clubes:
«Acho que há aqui um ponto que é transversal. Se esta competição se repetir, acho que as pessoas vão pensar em tentar aproximá-la do final de uma época ou do início de outra, porque, se queremos fazer disto um Mundial, temos de dar as mesmas condições que damos aos selecionadores, que é ter a equipa duas ou três semanas antes, para depois se entrar numa competição desta importância. Isso não aconteceu. Nós terminámos o Campeonato, há três semanas os jogadores dispersaram, cada um foi para as suas seleções, e viajaram de vários pontos do mundo para se encontrarem, e passados três dias estarem a competir. Esse é o primeiro ponto. Muitas das equipas – connosco não foi o caso – também estão a receber jogadores novos nesta altura, inclusive muitos com novos treinadores, a passarem novas ideias… E acho que amanhã [sexta-feira] vamos também perceber isso… Nós percebemos que o lado económico seja muito importante, mas o horário do jogo, jogar ao meio-dia – e vocês têm notado o calor que se faz sentir à hora do nosso treino, às 9h30… –, vai realmente ser uma dificuldade acrescida», afirmou Bruno Lage.