O homem que foi acusado de arquitetar o plano para chantagear a família de Michael Schumacher foi condenado a três anos de prisão no julgamento que teve lugar em Wuppertal, na Alemanha. 

Yilmaz Tozturkan, porteiro de uma discoteca, de 53 anos, foi detido juntamente com o filho, Daniel Lins, e o ex-guarda-costas da família Schumacher, Markus Fritsche, depois de terem sido roubados discos rígidos contendo fotografias, ficheiros clínicos, registos médicos e vídeos do antigo campeão do Mundo de Fórmula 1.

Tozturkan e o filho foram acusados de chantagem, depois de terem exigido à família do alemão cerca de 14 milhões de euros, sob pena de divulgarem 1.500 documentos confidenciais na dark web.

O pai já se encontrava preso, a cumprir pena por outro delito, e o filho foi sentenciado a seis meses de prisão, com pena suspensa. Já o guarda-costas, acusado de ter sido o responsável pelo roubo dos ficheiros, negou qualquer envolvimento no caso mas foi punido com dois anos de pena suspensa.

Tozturkan e o filho deram-se por culpados. "Estou muito arrependido e envergonhado. Assumo a responsabilidade pelo que fiz", disse o pai no julgamento.

A família Schumacher mostrou-se preocupada pelo facto de algum do material roubado ainda não ter sido recuperado, apesar das intensas buscas que foram realizadas à casa dos detidos.

Recorde-se que desde que sofreu o acidente no Alpes, em dezembro de 2013, Michael Schumacher nunca mais foi visto publicamente. A família, particularmente a mulher, Corinna, faz de tudo para o manter longe de olhares de estranhos e ninguém sabe ao certo em que condição física se encontra.