Aos 36 anos, Di María continua a ser determinante na manobra do Benfica. Em entrevista ao jornalista Juan Pablo Varsky, no canal de YouTube 'Clank!', o extremo garantiu que não se deixou relaxar após a decisão de se retirar da seleção argentina. "Não jogo mais solto nem estou mais relaxado, porque a minha forma de ser e de jogar sempre foram as mesmas. É impossível mudar estando ou não na seleção. No clube continuo a fazer sempre o melhor possível, sempre a 100%. Isso nunca vai mudar. A única diferença é que chegam estas datas FIFA e baixo um pouco os decibeis, desfrutando um pouco mais da família", referiu, revelando que não o retiraram do grupo de WhatsApp da seleção: "Não, não. Como é que me iriam tirar do grupo?"

De seguida, Fideo reiterou considerar que escolheu o momento certo para se retirar da albiceleste. "Quando terminou o Mundial, já tinha planeado acabar, mas não sentia que podia ser ali. Depois de ganhar tive ganas de continuar até porque a Copa América estava próxima. Decidir que seria esse o momento indicado, corresse como corresse. Já não tinha mais nada para dar. Aqueles 7 jogos seriam os últimos", explicou.

Questionado se vê alguém parecido com ele na seleção atual, Di María diz ser difícil. "Há jogadores com muita qualidade, gosto muito de Buonanotte. Não é fácil chegar à seleção, mas é um jogador de quem gosto bastante. Penso que pode dar muito à seleção", afirmou sobre o médio-ofensivo do Leicester.

Convidado a desenhar o melhor 11 dos jogadores com quem jogou, Di María esquivou-se. "É impossível! Falando apenas de avançados, quem deixo de fora? Neymar? Ibrahimovic? Cristiano? Benzema? Messi? Mbappé? Rooney? Van Persie? Não sei. É impossível escolher um 11. Fico muito orgulhoso pois é sinal que fiz as coisas bem durante a minha carreira e tive a possibilidade de poder jogar com todos. Cada vez que me perguntam percebo que joguei com todos estes craques e isso deixa-me feliz pois entendi-me bem dentro de campo com eles todos", sublinhou.