Khaly é o único reforço de inverno ainda por estrear oficialmente no Casa Pia e nesta pausa para os compromissos das seleções nacionais permaneceu em Pina Manique a trabalhar em prol de uma cada vez melhor integração e, em breve, os primeiros minutos na Liga. Com uma motivação acrescida: o selecionador nacional do seu país, Angola, está atento…

«Temos outros para a posição, mas é um daqueles jogadores em quem acreditamos para o futuro da seleção de Angola. O Khaly estreou-se no passado fim-de-semana em convocatórias no Casa Pia e a minha expectativa provavelmente para este meio ano é que comece a ganhar alguma expressão, tanto assim é que já foi convocado na semana passada», projetou o português Pedro Soares Gonçalves, a A BOLA.

O técnico explicou o seu plano para Khaly, que não visa uma perspetiva imediata – falhou, por isso, a convocatória para os dois encontros de qualificação para o Mundial 2026, frente a Líbia e Cabo Verde – e contempla para o central dos gansos uma chegada aos Palancas Negras de forma paulatina e programada num processo de amadurecimento a prosseguir nos próximos meses.

«Que possa ainda ter alguns minutos e que a próxima época seja mais um ano de continuidade do seu crescimento e estará mais perto, com certeza, de ser mais vezes chamado à seleção principal da Angola», desejou Pedro Soares Gonçalves.

O central de 21 anos participou na campanha de Angola na conquista da Taça COSAFA no último verão e foi lançado pelo técnico português e responsável máximo pela seleção angolana, que explica a origem da sua alcunha e prometeu continuar a seguir a sua evolução em Portugal ao pormenor.

«O Domingos para nós é Khaly, um nickname que tem um bocadinho em homenagem ao Kali, o nosso vogal da Direção para as seleções e capitão dos palancas há alguns anos e que é assim conhecido, por ter algo parecido com ele. Como o Khaly temos outros, que também estão a evoluir com 20, 21 e 22 anos para esta posição e que vamos seguir atentamente», assinalou, por fim.