O FC Porto, única formação nacional ainda na prova, perdeu ante os espanhóis do Zaragoza por 86-70 (15-11, 25-27, 21-13, 25-19) na 1.ª jornada da Poule K da 2.ª fase de grupos da Taça Europa.
A equipa de Fernando Sá, que conseguiu cinco igualdades ao longo da primeira parte depois de terem existido 13 alternâncias na liderança, ainda logrou diminuir o peso de uma sequência de 8-0 (32-28) a 2.16m do intervalo e ir para o descanso apenas com a desvantagem de dois (40-38). Sobretudo graças aos esforços de Phil Fayne (9 res, 2 rbl), com 11 dos seus 22 pontos no 1.º tempo, assim como de Wes Washburn (8 pts, 3 ass) e Devyn Marble (9 pts, 5 res, 3 ass).
No entanto, o arranque da 2.ª parte revelou-se fatal para as ambições de um conjunto que estava a jogar bem, a partilhar a bola, detinha apenas 4 turnovers, somava 18 ressaltos (8 ofensivos), mas levava 2/16 em lançamentos de 3 pontos.
Isto tendo em conta que os anfitriões também não estavam na frente graças aos seus triplos (2/7), mas sobretudo devido à ação da dupla de postes, o angolano Jilson Bango (22 pts, 8 res) e o montenegrino Bojan Dublkevic (13 pts, 4 res) que na ida ao balneários haviam sido responsáveis por 33 dos 40 pontos da equipa.
No regresso, sem sequer impor uma defesa de dois contra um na transição, que por momentos abanara os azuis e brancos, ou voltar a tentar defesa à zona, o Zaragoza, mais eficaz na finalização, sobretudo através de Bango, mas com o canadiano Trae Bell-Haynes (16 pts, 4 res, 4 ass) a também dar uma ajuda, construiu um decisivo parcial de 11-2 (51-40) em 4 minutos.
Quando os visitantes voltaram a marcar, pela mão de Marble, havia 5.29m para se gastar no 3.º quarto, chegando depois a desvantagem a atingir os 13 pontos (59-46) em várias ocasiões.
No último período Fayne e Toney Douglas (11 pts, 3 res) ainda trouxeram o resultado aos 68-61 e a 77-69 com 1.06 no cronómetro, contudo, os donos da casa, no controlo do ritmo e novamente mais eficazes, selaram o resultado com novo parcial de 9-1.
Ainda que o FC Porto tenha equilibrado na luta das tabelas (40-36) e até ganho mais ressaltos ofensivos (9-17), no final permitiu mais pontos dentro da área (48-40) e manteve miseráveis 15,6 por cento (5/32) em triplos.
Mas, tal como antes, não muito pior do que o adversário (4/15, 26,7%), só que a eficácia deste nos lançamentos de 2 (26/43, 60,5%) e a ajuda vinda do banco (26-15) manteve sempre uma confortável margem de segurança no marcador.