A retirada de Rafael Nadal foi o tema central da Taça Davis. Pela positiva e pela negativa, já que a cerimónia de homenagem ao tenista espanhol não agradou a todos. Toni Nadal, tio e primeiro treinador do maiorquino, foi uma das vozes mais críticas, mas outras houve, como as de Carlos Moya ou de David Ferrer, que se levantaram contra um ato que não consideraram proporcional à dimensão do legado.

Questionado sobre todos os comentários que foram feitos durante esta semana, Feliciano López, diretor da final 8 da Taça Davis, garantiu que a organização fez o melhor que podia e disse que o ponto central da discussão deveria ser outro. "Devíamos focar-nos, todos, no facto de o Rafa ter escolhido a Davis Cup para último torneio da carreira, em vez de continuar a falar da cerimónia da despedida. Fizemos o nosso melhor, devíamos focar-nos mais no facto de ele ter escolhido o torneio", apontou o antigo tenista, antes de David Haggerty, presidente da ITF, deixar uma outra adenda.

"O Rafa Nadal é uma lenda, inspirou milhões a jogar. Sentimos que era importante ouvir o que ele queria. Entregámos aquela cerimónia. Para mim, o mais importante foi dar-lhe a cerimónia que ele quis. Uma noite que foi muito apreciada", referiu o líder federativo.