A FIFPro, o Sindicato de Jogadores Profissionais a nível mundial, lançou duras críticas à FIFA e ao seu presidente, Gianni Infantino, a propósito do Mundial de Clubes e da sobrecarga dos jogadores. 

"Infantino comporta-se como um homem que se julga Deus", disse Sergio Marchi, líder da FIFPro: "E esta competição esconde uma rutura perigosa com a realidade quotidiana dos futebolistas de todo o mundo. Jogou-se com temperaturas inaceitáveis, colocando em risco a saúde dos jogadores. É grave e esta situação não se pode repetir no Campeonato do Mundo do próximo ano!", afirmou em comunicado

Foram várias as críticas ao Mundial de Clubes. Para além da sobrecarga física dos atletas, o calor extremo  levantou vários protestos dos jogadores. A FIFPro pedia um mês de férias para os jogadores, mas foram encurtadas para três semanas devido ao Mundial de Clubes.

Sergio Marchi comparou Infantino  e a FIFA à "Roma de Nero": "É uma encenação de um espetáculo global digno do 'pão e circo' da Roma antiga. A FIFA continua a aumentar os seus lucros, mas à custa daqueles que jogam! Não é possível nenhum espetáculo se a voz dos jogadores for ignorada. Chegou a hora de os futebolistas serem verdadeiramente colocados no centro do jogo!", referiu.