Francisco Neto, selecionador de Portugal, analisou - aos microfones da Sport TV - o empate por um golo diante da Itália.

O treinador luso destacou que ficou «orgulhoso» da exibição da seleção nacional e aproveitou para dedicar o empate ao Diogo Jota e à sua família. Para além disso, o selecionador nacional abordou a saída com queixas de Joana Marchão e ainda a expulsão de Ana Borges.

Francisco Neto em discurso direto:

Análise ao jogo: «Estou muito orgulhoso, independentemente do resultado. Voltámos a ser aquilo que queremos. Voltámos a ser Portugal: conseguimos ter bola, pressionar alto, recuperar a bola no meio campo adversário, criámos oportunidades de golo. Uma mentalidade e vontade de ganhar incrível. Ter a mentalidade de, depois de sofrer um golo e do golo invalidado, é só mesmo para quem tem muita vontade e muita crença. Se pudesse caracterizar este jogo: foi um jogo à Diogo Jota. Este jogo é para ele e para a família.»

Sobre as mudanças no 11: «Nós sabemos onde elas se sentem muito confortáveis. Acreditamos muito que não é só por aí, mas também é por aí. Na instabilidade/dúvidas que estávamos a ter, optámos por voltar às raízes e acertámos na nossa decisão. A haver um vencedor só podia ser Portugal.»

Podia ter colocado mais cedo a Telma? «O jogo estava muito perdido. A Telma dá-nos muita coisa na área, mas tira-nos muita coisa no processo defensivo. Tem também que crescer e ela sabe disso. É uma jogadora muito importante, porque nos dá muita coisa que outras não dão, mas há que saber os timings. As nossas avançadas estavam a fazer aquilo que nós queríamos, mas estava a faltar algo mais no último terço nas diagonais. Estávamos a chegar à entrada da área e as avançadas estavam a ficar paradas, ao invés de procurarem aquilo que as avançadas espanholas nos fizeram [no último jogo]. Agora é recuperar e rever o jogo. Estamos vivos e ainda é possível.»

Perder Ana Borges para o jogo decisivo e sobre a lesão de Joana Marchão: «A Joana Marchão teve uma cãibra. A Ana é uma das capitães e acho, sinceramente, que o segundo amarelo é injusto. É uma perda grande.»