Gabri Veiga ficou desiludido com a derrota do FC Porto frente ao Inter Miami e compreende as críticas feitas pelo presidente André Villas-Boas à exibição da equipa. O médio espanhol espera dar uma resposta positiva no jogo diante do Al Ahly.

"Respeitamos muito a opinião do presidente, sabemos o que ele sente pelo FC Porto, sabemos o que nós também sentimos pelo clube e partilhamos desse sentimento, porque não estamos a colocar o FC Porto onde merece e tem de estar. Estamos a competir bem, as coisas estão a escapar-nos nos detalhes, mas devemos aproveitar mais as nossas oportunidades, porque as tivemos, e o plano de jogo que nos deu o mister passava por aí. Há um sentimento de tristeza, mas só nos resta seguir em frente. Somos os únicos que podemos conseguir uma vitória no último jogo e ver o que acontece", começou por referir o reforço portista em declarações à comunicação social.

Primeiros tempos no FC Porto

"Estou muito agradecido ao míster e aos meus companheiros, que me receberam muito bem. Obviamente que há uma parte grande de tristeza, porque os resultados não estão a ser como queremos, e no final o mais importante é a equipa. Temos de nos focar em ganhar o último jogo, fazer o nosso trabalho e terminar a fase de grupos com uma vitória"

Opinião sobre o Al Ahly

"Não penso que vá ser um jogo fácil, de todo. Conheço Al Ahly, o técnico deles treinou-me quando tinha oito anos e sei que como trabalham, são muito bons. Estive na Arábia Saudita, por isso sei que é uma equipa muito difícil de bater, muito completa e com um extenso palmarés que inclui títulos do Egito e Champions africana, estão aqui por alguma razão e respeitámo-los muito. Vamos tentar fazer o nosso melhor e ganhar. Conheço o Trezeguet. Vi-o jogar contra o Manchester City no Mundial de Clubes do ano passado. Vai ser difícil, mas o nosso objetivo é ganhar"

Motivação em detrimento da pressão

"Vejo esta expectativa como um voto de confiança do presidente e do grupo, fizeram-me sentir muito confiante e quero trabalhar todos os dias para melhorar. Não sinto pressão porque considero que estou em casa e só penso em ajudar a equipa em tudo"

Derrota frente ao Inter Miami

"Foi uma deceção, porque no primeiro tempo fomos superiores, mesmo sem termos estado a um grande nível. Tivemos oportunidades e podíamos ter feito o 2-0, mas acabámos por sofrer na segunda parte em pequenos detalhes como o livre direto. Não soubemos reagir a essa situação, ficámos muito tristes, mas o futebol é rápido e temos de focar-nos no Al Ahly para fazermos o melhor possível e ganhar"

Jogador de equipa

"Onde mais gosto de jogar é dentro de campo... Sou um jogador polivalente e estou ao dispor do mister, quero estar onde o treinador achar que sou melhor para a equipa. Onde for, quero mostrar as minhas qualidades e ser uma mais-valia"