Tenistas portugueses acreditam que podem chegar mais longe

Em declarações após a sua vitória sobre o chileno, Jaime Faria não escondeu a alegria. "Era a primeira vez a jogar um quadro de 500, a terceira a jogar um quadro ATP. Por isso, foi um momento importante para mim pois nunca tinha ganho num quadro ATP. Um encontro que me podia levar para um ranking que eu gosto. São estes torneios que quero jogar. O Rio Open, é um torneio tão lindo. É uma experiência inacreditável. Tenho de acreditar, desfrutar, enfrentar o jogo e as dificuldades, mas estive bem. O meu objetivo no ténis era chegar ao top 100 e jogar os quatro Grand Slams", disse.
Francisco Cabral, que chegou às meias finais em 2023, vai agora disputar os quartos-de-final ao lado do holandês Jean-Julien Rojer. Após a vitória da dupla sobre austríaco Alexander Erler e o alemão Constantin Frantzen com parciais de 6-2 e 7-6, mostrou-se confiante. "Tenho-me sentido super bem. Era uma prioridade vir para a América do Sul com um parceiro com o qual me sentisse bem e confortável. Temos uma energia muito boa em campo, ele tem muita experiência. A ideia de jogarmos por acaso surgiu dele. Convidou-me e eu aceitei sem pensar meia vez. Combinámos apenas estas três semanas porque ele vai jogar Indian Wells e Miami com jogadores de singulares".
"Com um título coloco-me dentro de Miami, com final ou meia-final fico perto. Talvez com o Nuno Borges, mas ainda não falámos nada a cem por cento. Por isso que esta semana é super importante. Nos últimos anos errei ao não apostar tanto em qualifyings de ATP 500. O meu nível está lá e tenho de conseguir trazer isso para dentro de campo. Meu objetivo é continuar a trabalhar para evoluir, subir no ranking e um dia jogar muitos Masters 1000", prosseguiu.