Javi García saiu em defesa de António Silva. O antigo médio e treinador-adjunto do Benfica falou também de Ruben Amorim, Jorge Jesus, Di María e Otamendi.

Javi García falou da atualidade desportiva e de vários temas ligados ao Benfica. O antigo jogador e treinador-adjunto dos encarnados foi colega de Ruben Amorim e até comparou o técnico a um jogador dos encarnados:

«O Ruben era o Fredrik [Aursnes]. Taticamente, conseguia jogar em qualquer posição e fazia-o bem. O Ruben é o mais parecido ao Fredrik. Era muito evoluído taticamente, não importava a posição. Não sabia que ia dar treinador. Fiquei surpreendido, tinha a imagem do típico brincalhão no balneário, sempre na brincadeira. Quando vi que começou como treinador, fiquei surpreendido. É uma pessoa espetacular e temos uma relação muito boa. Continua igual», afirmou ao Canal 11.

O médio internacional espanhol deixou ainda elogios para alguns jogadores do Benfica, nomeadamente Di María e Otamendi:

«Tenho uma relação muito boa com o Ángel [Di María], já a tínhamos de quando éramos colegas. Ver um jogador que ganhou tudo e a fome que ele tem em cada jogo e treino, é algo incrível. Não sei até quando vai jogar, mas tem essa fome todos os dias por competir. Para mim, jogava sempre no Benfica. Ter um jogador como ele é para jogar, está a fazer golos e assistências. Otamendi é a mesma mentalidade. Ter jogadores como eles é espetacular. É muito importante ter jogadores assim no balneário. Depois, há o segredo do treinador, para não ficarem chateados, tentar entrar na cabeça desses jogadores e tentar que o discurso seja para que não fiquem chateados»

Javi García falou também de Jorge Jesus:

«O treinador que mais me marcou foi o Jorge Jesus. Conseguiu tirar o melhor de mim e de muitos companheiros. Naquela altura estava muito à frente dos outros, taticamente. Ia ao detalhe com cada jogador e tudo o que dizia que ia acontecer no jogo, acontecia. Era incrível».

O antigo jogador e treinador-adjunto do Benfica saiu ainda em defesa de António Silva:

«É futebol. Para mim, o António é um central de topo. Vai ser, seguramente, o central da Seleção nas próximas épocas. O futebol tem momentos bons e momentos maus».