Faltam menos de 10 jornadas para terminar a Liga 2024/25, 10 para o Benfica, que precisa de vencer em Barcelos o jogo em atraso com o Gil Vicente para igualar o Sporting no topo, mas Manuel Fernandes não tem dúvidas de que o vencedor no final da temporada será mesmo o seu clube de formação.

«O meu feeling é o Benfica. Isto não tem nada a ver com a parte clubística, apesar do Sporting ter entrado agora numa boa dinâmica de ganhar...», começou por dizer, em entrevista à Betano, dando algumas das razões.

«Eu acho que o Benfica contratou bem no inverno: Dahl, Bruma... Pavlidis deu um salto qualitativo e ainda tem de voltar o Di María [de lesão]», explicou, lembrando que há um dérbi na penúltima jornada e... no Estádio da Luz.

«Nesse aspeto acho que o Benfica está em vantagem, porque também joga em casa», atirou.

O ex-futebolista de 39 anos também recordou os anos que passou no Benfica e a altura em que conheceu Ruben Amorim nas camadas jovens do clube encarnado, mas o atual treinador do Manchester United acabou por ser dispensado para o Belenenses.

«Se achava que ia ser treinador? Não te consigo dizer isto, porque mesmo como profissional não o apanhei muitas vezes, apanhei nos sub-21, mas pelo estilo de jogo até poderia dizer que sim, porque era um pensador. Tentava sempre tomar a melhor decisão no momento certo, há jogadores mais instintivos, e depois há jogadores que pensam 20 vezes antes. Faz sentido que se tenha tornado treinador e esteve a ter o sucesso que está a ter agora», explicou.

Cristiano Ronaldo chega aos 1.000 golos?

Por fim, Manuel Fernandes também falou sobre Cristiano Ronaldo e afirmou que o seu compatriota só não chega à marca histórica de 1.000 golos se... não quiser.

«A nível de competitividade, de mentalidade... É importante perceber por que é que ele consegue conjugar esse talento todo e de forma tão produtiva. O talento diferencia, mas a capacidade mental... se vai chegar aos 1000 golos? Não tenho dúvidas, é uma questão se quer ou não quer. Se ele quiser chegar... chega, se não quiser chegar, não chega. É uma opção», finalizou.