
Marc Márquez detalhou a sua recuperação imediata após as quedas sofridas em Assen, explicando como conseguiu manter o ritmo competitivo apesar dos contratempos físicos.
‘A questão é que quando entendes porque caíste, depois saio e faço o mesmo. Não tirou a minha confiança’, explicou Márquez sobre a sua abordagem após o primeiro acidente. O piloto demonstrou uma mentalidade resiliente, conseguindo análise técnica clara dos motivos de cada queda.
O processo de recuperação foi gradual mas eficaz: ‘E, nessa primeira queda, foi pelo pneu frio. Não estava na temperatura correta, e a segunda correu bem. Saí da box um pouco mais rápido já, e estava bem’. Márquez revelou ter ajustado a sua estratégia com base na experiência adquirida.
A gestão dos pneus tornou-se um factor complicador após os acidentes: ‘A segunda foi ataque cronometrado, mas também fui forçado a usar o pneu da frente da queda desta manhã [de ontem]. Fiz o ataque cronometrado com esse pneu, e depois era um pneu que arrefeci, bati novamente, com mais voltas, apenas duas voltas, mas mais voltas. E depois, pus um pneu traseiro novo para o último ataque e já eram oito voltas na frente, mas já a performance começou a cair’. Esta explicação revelou as complexidades técnicas enfrentadas.
O momento mais preocupante foi após a primeira queda, quando Márquez temeu lesões graves: ‘Sim, estava um pouco assustado porque bati no meu nervo, nervo cubital, e a minha mão estava completamente a dormir’.
‘E depois por essa razão, tirei super rápido a minha luva porque para entender o que se passava no meu braço porque conseguia mover, mas a sensação era zero’, concluiu Márquez, explicando a urgência em avaliar a gravidade da situação.