Roberto Martínez falou em exclusivo à DAZN e entre outros temas abordou a prestação dos jogadores portugueses no Mundial de Clubes. O selecionador nacional revelou que não existiram conversas sobre a prova durante a Liga das Nações, que Portugal conquistou pela segunda vez no passado dia 8 de junho, e mostrou-se agrado com as exibições de um jogador em particular.

"Não falámos durante a nossa competição. No estágio de junho é sempre difícil ter o foco e a intensidade para os nossos jogos, mas foi diferente. Tínhamos  oportunidade de ganhar um título internacional e não era o fim de época. Os jogadores tinham a visão de poder jogar e disputar o Mundial de Clubes", começou por dizer o técnico espanhol. Em seguida, revelou estar muito agradado com exibições de Alberto Costa no Mundial de Clubes, elogiando o lateral-direito que ainda procura a primeira convocatória para a equipa das quinas. "É engraçado poder acompanhar quase 20 jogadores da Seleção que temos no Mundial de Clubes. Depois tivemos mais jogadores, como o [Alberto] Costa na Juventus, que está a fazer um torneio muito bom. Todos os portugueses estão a mostrar um bom nível e posso ver que estão a crescer no torneio", explicou.

Desafiado a apontar candidatos à conquista do Mundial de Clubes, Martínez alertou que agora "começa outro torneio" e justificou: "Há a fase de grupos e o mata-mata. As equipas europeias estão a crescer muito, as brasileiras começaram muito bem. As equipas que se possam ajustar às condições climáticas... será decisivo", destacando o nível de equipas como Man. City e Bayern."

O selecionador perspetivou o Mundial'2026, que também terá lugar nos Estados Unidos, numa organização conjunta com Canadá e México. "Precisamos de nos apurar, vamos ter três estágios importantes, seis jogos. É certo que é uma possibilidade para ver centros de treino, estádios, condições climáticas. É uma informação que podemos utilizar e espero que possamos utilizá-la", frisou.

A fechar, Martínez destacou a importância da conquista da Liga das Nações, sobretudo pelo "aspeto psicológico". "Foi importante, defrontar uma equipa como a Alemanha, há um aspeto psicológico muito importante. Somos uma equipa ganhadora e com mentalidade para mostrar personalidade contra qualquer equipa. O aspeto psicológico foi a maior conquista", enalteceu.