Miguel Oliveira revela o seu apreço pelo circuito de Aragão, descrevendo a viagem desde Barcelona como o único inconveniente. O piloto português elogia a diversidade dos traçados espanhóis no calendário do MotoGP.

O piloto da Pramac Yamaha não esconde a sua satisfação quando questionado sobre os seus sentimentos relativamente a Aragão. ‘Não! Gosto da pista. Não me aborrece’, declarou Miguel Oliveira, revelando apenas um pequeno contratempo: ‘Exceto a viagem de Barcelona até aqui de carro que é um bocado complicada.’ O português partilhou ainda uma experiência pessoal da viagem, explicando que ‘vim com os meus dois filhos no banco de trás, e um deles dormiu toda a viagem, e o outro esteve acordado. Por isso foi uma viagem um pouco longa para mim’.

Sobre as características do traçado aragonês, o atleta almadense mostrou-se entusiasmado. ‘É uma pista fixe, sabes. Penso que em Espanha, as quatro pistas em que corremos, temos bastante sorte por ter layouts muito diferentes’, afirmou Miguel Oliveira. O número 88 sublinha ainda que ‘todas elas trazem desafios diferentes’ e confessa estar ‘contente por pilotar em qualquer uma delas’.

Relativamente às condições de aderência historicamente problemáticas em Aragão, o piloto português adoptou uma postura cautelosa. Questionado sobre a possibilidade de a Yamaha sofrer novamente com a falta de grip, Oliveira explicou: ‘Sabemos que é um ponto com que sofremos, a baixa aderência. Mas também, sabes, o ano passado foi um bocado complicado porque a pista estava a melhorar e depois choveu duas noites consecutivas.’

Miguel Oliveira preferiu não fazer previsões sobre as condições que irá encontrar em pista. ‘Não quero arriscar e dizer que vamos sofrer com a aderência ou qualquer coisa. Vou apenas esperar para ver e tentar’, concluiu o piloto da Pramac, demonstrando uma abordagem pragmática para os desafios que se avizinham.