Miguel Oliveira abordou a complexidade dos contratos no MotoGP atual, criticando o sistema de cláusulas baseadas em resultados que tornam os acordos aparentemente sólidos em documentos frágeis. O piloto português considera que o desporto motorizado é ‘bastante relativo’ quando se trata de obter resultados, questionando a eficácia real dos contratos de longo prazo.

‘Quero dizer, é complicado, as cláusulas, claro, quando se trata de prolongar um negócio ou tornar um negócio válido se alguns critérios forem cumpridos até uma certa data. Mas o desporto motorizado, às vezes é bastante relativo em relação a como obténs um resultado’, explicou Oliveira. Esta reflexão surge numa altura em que o próprio se encontra numa situação precária, apesar de ter contrato válido.

O piloto da Pramac Yamaha reiterou que a decisão sobre o seu futuro ‘cabe realmente à Yamaha agora’, mostrando resignação perante um sistema que considera imperfeito. Oliveira mantém o foco no trabalho de pista, afirmando que ‘seja o que for que eu diga depois não vai mudar mas influenciar’, preferindo concentrar-se no ‘trabalho na garagem e fazer o meu melhor, aproveitar’.

Questionado sobre a possibilidade de procurar outras opções noutros campeonatos enquanto a solução não fosse tomada pela Yamaha, Oliveira foi categórico: ‘Sim, é verdade’, confirmando que aguardará pela decisão da fabricantes antes de explorar alternativas. Esta postura demonstra lealdade à marca japonesa, mas também pode refletir a limitação de opções disponíveis no mercado atual do MotoGP.