Depois de acabar 2023 com quatro vitórias seguidas nas últimas quatro rondas, Fermín Aldeguer era visto como o principal candidato ao título de Moto2 este ano.
Um estatuto reforçado com a assinatura do contrato com a Ducati para subir ao MotoGP no próximo ano – logo depois da primeira ronda. No entanto, o espanhol nunca conseguiu entrar na luta.
Só à quarta corrida é que conseguiu a sua primeira vitória, tendo um desempenho inconsistente – só venceu por mais duas vezes, tendo um total de cinco pódios em 19 corridas.
Questionado pelo site TodoCircuito sobre o que falhou, Aldeguer explicou: ‘Tivemos azar, mas não soubemos gerir bem a corrida nem a mudança de pneus. São erros que todos podíamos cometer. Quando cometes tantos erros seguidos, chega a um ponto em que tudo se soma. A queda em Barcelona não me ajudou e tive uma pequena quebra. Conseguimos alcançar bons resultados e é mais um feito’.
Apesar de tudo, o piloto que esteve na SpeedUp considera que fez progressos: ‘Sim, é certo que continuo a cometer erros, mas sei gerir melhor. Podem extrair-se coisas muito positivas e não levo o título’.
Por outro lado, Aldeguer apontou o que teria sido necessário para outro tipo de resultados: ‘A regularidade, sem dúvida. Existiram muitas corridas em que me deveria ter contido ou ser mais lento para não pisar a parte verde ou ter Long Laps. São várias coisas que não ajudaram’.
Mas, mesmo num ano que não correu conforme às expectativas, o piloto da Gresini extrai ilações para o futuro: ‘Aprende-se com tudo, e vou ao MotoGP com muitas coisas aprendidas e muita experiência. Estou preparado para o que aí vem’.