O NBA Basketball School Portugal está de regresso e com um campo especial de Natal. Entre os dias 27 e 29 deste mês, no Pavilhão Domingos Fernandes, em Lisboa, jovens rapazes e raparigas entre os 8 e os 18 anos terão a oportunidade de aprender mais sobre a modalidade, através das explicações de quem conhece o jogo como poucos e num ambiente de exigência mas também muita diversão, como explica Carlos Barroca.

"Num contexto de campo há uma parte que é o divertimento e outra que é o trabalho. E como não há aqui campeonato, o que nos interessa é o jovem praticante, que ao fim dos três dias os jovens praticantes, tenham eles o nível que tiverem, sintam que aprenderam um número de coisas diferentes para acrescentar à sua técnica individual e às suas soluções dentro do campo", afirmou a Record o diretor técnico do campo, destacando os ensinamentos sob um prisma positivo: "a nossa forma de estar não é de depreciar, é sim incentivar, estimular e inspirar."

O cunho da NBA terá o condão de inspirar quem marcar presença no evento. "Há aqui uma parte do marketing da própria NBA, a visibilidade do produto da NBA, a camisola da NBA, a bola que os jovens vão receber, tudo isso cria o ambiente. E depois somos nós que temos que criar o outro ambiente, que é conduzir os treinos com positividade, conduzir o rácio do número de atletas com o número de treinadores e a excelência dos mesmos", lembra Barroca. E por falar em técnicos, está já garantido um lote composto por Carlos Andrade (antigo internacional português), Gilda Correia (treinadora portuguesa), Roberto Fortes (ex-internacional angolano com presença em Jogos Olímpicos) e Fred Gentry (ex-jogador de Benfica).

Além disto, há a possibilidade de alguns participantes poderem, "se tiverem qualidade e condições para isso", juntar-se a um grupo já existente que terá a oportunidade de marcar presença em janeiro num campo internacional em Paris e, simultaneamente, assistir a um jogo entre os San Antonio Spurs e os Indiana Pacers, por ocasião do NBA Paris Game. Por outro lado, "os miúdos que passam pela NBA Basketball School no mundo inteiro ficam nesta família, em que vão sendo reconhecidos e projetados, e nunca se sabe onde é que isto vai".

"Quem sabe se um miúdo de 10 anos que hoje passa pelo NBA Basketball School fica com o seu nome ligado ao produto NBA e vai sendo acompanhado ao longo dos anos. Pode acontecer o que já aconteceu na Indonésia, em que um jovem que começou num processo destes está hoje a jogar numa divisão nos Estados Unidos e é o primeiro de sempre da Indonésia a ganhar uma bolsa de estudo. Quem sabe se este é o princípio de qualquer coisa especial", acrescenta o diretor técnico. Carlos Barroca garante ainda que o campo de Natal se aplica a jovens com pouco contacto com a modalidade mas também a atletas federados: "Aqui há tempo para trabalharem a técnica individual. Temos tido muitos pelo país fora e todos sentem que esta é uma oportunidade de se valorizarem, seja pela perspetiva da internacionalização, seja pelo melhorar o seu jogo."

Questionado sobre os objetivos de expansão do NBA Basketball School Portugal a médio prazo, o antigo vice-presidente de operações da NBA Ásia refere que o mesmo passa por "aumentar o número de atividades pelo país fora", estabelecer parcerias com escolas de forma a ter "locais fixos" de trabalho e, numa terceira fase, espalhar o nome do produto da NBA.