Em julho de 1975, pouco mais de um ano depois da Revolução dos Cravos, o País estava ao rubro com o Processo Revolucionário em Curso, que opunha setores da esquerda aos mais moderados, que haveriam de triunfar a 25 de novembro. Pelo meio iam existindo ações radicais de direita, também.

Não seria o caso do Partido da Democracia Cristã, mas uma notícia do jornal Tempo tinha colocado em alvoroço o conselho de redação e a comissão de trabalhadores de A BOLA, cujas dúvidas obrigaram o então diretor, Silva Resende, a desmentir em plena primeira página que se prepararia para liderar essa formação política.

Moçambique festejava a independência e A BOLA dava o devido destaque ao papel do desporto no país.

Ciclismo (Volta à França pela inimitável pena de Carlos Miranda), atletismo, FC Porto, Benfica e Taça Intertoto (Com Belenenses e Setúbal) compunham o resto da capa.