
Um dos pilotos que na história recente do MotoGP quebrou contrato prematuramente com a equipa em que estava foi Marc Márquez – que saiu da Honda após a época de 2023, um ano antes de o vínculo expirar.
Depois de quatro anos muito marcados por lesões e por uma acentuada quebra de competitividade da moto, o espanhol decidiu ir encontrar uma Ducati na Gresini – escolha que se revelou acertada.
Mas, mesmo sendo uma quebra contratual, Márquez nega compará-la àquela que poderia ter Jorge Martín com a Aprilia segundo os rumores das últimas semanas: ‘Penso que a minha situação era completamente diferente – primeiro que tudo porque eu estava a vir de quatro anos com muitas lesões. Em segundo lugar, alcançámos seis títulos mundiais junto com a Honda, tínhamos uma relação fantástica – mesmo agora temos uma relação muito boa’.
Por outro lado, Márquez considera que a Honda na altura tinha sobretudo de investir no projeto para melhorar a moto e não tanto no piloto, sendo uma separação consentida por ambos os lados:
– No fim de contas porque honestamente o orçamento que eles estavam a gastar com o meu salário não era necessário, porque eles precisavam de investir no projeto – não num piloto a acabar em décimo, 11.º, 13.º, que era onde eu estava a acabar nessa altura. A relação com eles foi bastante especial e foi por mútuo acordo.