O Óquei de Barcelos sagrou-se neste domingo campeão europeu de Óquei em patis, ao bater o FC Porto na final. O jogo foi decidido apenas nos penáltis, depois do 1-1 o final do tempo regulamentar, que se manteve no prolongamento. Aí, Pedro Silva e Luís Querido marcaram para o lado barcelense, enquanto nenhum jogador portista conseguiu bater Conti Acevedo.

Este é o segundo título europeu do conjunto minhoto, que já tinha vencido a competição em 1991. É também o segundo título conquistado pela equipa esta época, depois de ter vencido a Supertaça António Livramento, batendo na final também o FC Porto (3-2).

Com o presidente portista, André Villas-Boas nas bancadas de Matosinhos, o FC Porto falhou a reconquista do troféu que tinha vencido em 2023, voltando a sair derrotado frente ao Ó. Barcelos, que esta época venceu os dragões em quatro dos seis confrontos.

A primeira parte não foi particularmente emocionante, com as duas equipas a estudarem-se mutuamente, apesar de serem velhas conhecidas.

O primeiro sinal de perigo pertenceu ao FC Porto, quando Carlo di Benedetto acertou no poste, aos 13’. E seria o jogador francês, que na véspera já tinha sido decisivo no apuramento dos dragões para a final, a desatar o nó, três minutos depois.

Após jogada de Edu Lamas na esquerda, Di Benedetto surgiu na área a encostar a bola cruzada a meia altura para o fundo da baliza.

Pouco depois Rafa também acertou no ferro da baliza do conjunto minhoto, mas até ao intervalo o resultado não sofreu alterações.

Logo a abrir o segundo tempo, porém, fez-se sentir a reação barcelense. Recorrendo à revisão de vídeo a dupla de arbitragem mostrou cartão azul a Di Benedetto devido a uma falta sobre Rampulla.

Chamado à conversão, Miguel Rocha permitiu a defesa de Xavi Malián, mas aproveitando depois o power play, o Ó. Barcelos encontrou espaço para o mesmo Miguel Rocha fazer o empate com um remate de longe.

O avançado de 32 chegou aos 21 golos nesta edição da Champions e relançou a final. E o que é certo é que a equipa minhota se motivou com o golo e passou a ser a equipa mais perigosa no rinque.

Aproveitando a maior fadiga portista, que só eliminou o Benfica no prolongamento da meia-final, os barcelenses carregaram nas transições e valeu Xavi Malián em diversas situações a salvar a pele do dragão.

Já dentro do último minuto do tempo regulamentar, Edu Lamas viu cartão azul e levou Miguel Rocha novamente para a marca do livre direto, mas Malián voltou a levar a melhor e a final seguiu para prolongamento.

Nos penáltis, Conti acevedo esteve intransponível, defendeu todos os remates portistas, enquanto do lado barcelense, Pedro Silva e Luís Querido marcaram, assegurando que o título europeu ruma a Barcelos.