Pedro Acosta justifica a opção pelo pneu dianteiro duro no GP de Aragão, revelando-se satisfeito com a decisão que o deixou sozinho na grelha mas que evitou os problemas de travagem do dia anterior.

Questionado sobre a escolha do pneu dianteiro duro, o piloto da KTM foi categórico na resposta. ‘Foi a escolha correta. Estava a ter muitos problemas de bloqueio ontem, e para ser honesto, não queria que isto voltasse a acontecer’, explicou Pedro Acosta. O jovem espanhol admitiu que precisava de mais aderência do pneu dianteiro para adotar um estilo mais agressivo, semelhante ao de Brad Binder.

A decisão deixou-o isolado na grelha de partida, uma situação que confessou tê-lo deixado nervoso. ‘Estava bastante nervoso, para ser honesto, na grelha porque era o único com o pneu duro. Disse: está bem, já estamos perdidos, não podemos ficar pior’, revelou o atleta de 20 anos. O piloto explicou que o pneu duro necessitava de uma ou duas voltas para aquecer adequadamente, mas depois disso ‘o pneu foi fantástico’.

Acosta reconheceu que a escolha foi arriscada mas necessária para evitar os problemas de travagem que o tinham penalizado no treino. ‘Ontem era exatamente o que me estava a prejudicar, sabes. Por isso fui para o duro’, justificou. O resultado final confirmou a validade da opção, com o piloto a mostrar-se ‘super feliz’ com a escolha feita.

A experiência de estar sozinho com uma opção diferente na grelha revelou-se formativa para o jovem piloto. ‘Preciso de perceber que sou um tipo que precisa mais do pneu dianteiro, talvez mais no estilo do Brad, para andar mais rápido’, concluiu Pedro Acosta, demonstrando capacidade de análise e adaptação às características da sua máquina.