A Fórmula 1 mudou-se armas e bagagens para Las Vegas, para um Grande Prémio de 50 voltas, desenhado num circuito composto por 17 curvas distribuídas ao longo de 6,201 km de extensão. O traçado percorre lugares famosos da Cidade do Pecado como a avenida Strip, uma enorme esfera de led, além de casinos e alguns dos hotéis mais excêntricos e luxuosos. À noite, claro, sob os holofotes de Vegas. E o cheiro a marijuana...

O piloto da Williams, Franco Colapinto foi o primeiro a queixar-se «Se formos ao controlo antidoping damos todos positivo!», reclamou o argentino de 21 anos depois das primeiras sessões de treinos em Las Vegas, onde Lewis Hamilton foi o mais rápido.

Mas o argentino não foi o único a lamentar-se. O mexicano Sergio Pérez também se queixou reclamou do odor presente no ar da Cidade do Pecado. «O que se nota é o cheiro a marijuana em todo o lado, toda a noite. Estou um bocado cansado, é incrível a quantidade. Todos os pilotos vão falar disto de certeza», exclamou o mexicano da Red Bull , que foi 19.º na segunda sessão de treinos, dois lugares atrás de Max Verstappen.

«Com o frio, normalmente tentas que não entre ar, e a solução é fechar completamente o capacete para tentar evitar o cheiro», disse Pérez também espera que a asa traseira correta chegue de emergência de Inglaterra a tempo da qualificação.

A lei do Estado do Nevada impede que o consumo público de marijuana, mas não a posse para uso privado, porém, a realidade é que o odor se tornou típico da avenida que concentra os hotéis, casinos, centros de espetáculos e, por onde, passa o circuito de Fórmula 1.