Se havia dúvidas de que iria lutar, estas ficaram dissipadas! Miguel Oliveira voltou a falhar Q2 mas faltou tão, mas tão pouco! O português tinha praticamente o décimo lugar garantido mas nos segundos finais, a menos de 30, caiu para 11.º, lugar em que terminou a sessão.

Depois de ter sido 13.º e mostrado sinais positivos, restava saber o que Oliveira poderia fazer na sessão mais «séria» do dia, onde um lugar de forma direta na Q2 estava em disputa.

Ao cabo das primeiras voltas rápidas o piloto almadense era 15.º e o menos rápido com a M1, nesta fase muito inicial de sessão mas foi sinal de pouca dura e por bons motivos: na volta seguinte o português juntou-se aos pilotos mais velozes e era quarto, ainda que Fabio Quartararo o tenha forçado a cair para quinto logo depois.

Nos minutos seguintes Oliveira desceu até ao nono lugar, mas era exatamente nessa posição em que estava ao cabo dos primeiros dez minutos. Entre as Yamaha só Quartararo estava melhor, e logo a seguir, em oitavo.

A vida do francês piorou, com uma queda, mas Oliveira viu-se também em «apuros» dado que estava provisoriamente fora da Q2, em 11.º, depois de ter isto ultrapassado… por Jack Miller.

Os minutos que se seguiram pouco pouco e Oliveira continuava em 11.º, a 0.029s de Miller. Quartararo era sétimo e Álex Rins 14.º.

Com a sessão a caminhar para a fase decisiva, Miguel Oliveira perdeu duas posições e desceu para 13.º, com Joan Mir e Takaaki Nakagami a intrometerem-se na luta pela Q2.

Oliveira seguiu para a garagem da Pramac Yamaha, com Miller ainda à mesma distância de 0.029s, e Franco Morbidelli estava na perseguição, e colocou-se a 0.003s do português, que acabava de perder mais uma posição face à melhoria de Johann Zarco.

Com 12 minutos por correr Oliveira, depois de voltar à pista após ter estado na garagem passou ao ataque e chegou a quinto, mas muitos pilotos estava a melhorar os seus tempos e Oliveira caiu num ápice para 10, e com outros pilotos atrás de si com setores a vermelho era de esperar que a posição voltasse a piorar.

E foi exatamente isso que aconteceu com o #88 a cair para 13.º novamente. Marc Márquez era 14.º e Viñales 15.º mas ambos estavam com setores a vermelho e era de esperar mudanças brevemente.

Oliveira voltou a ver a concorrência batê-lo e desceu para 16.º e era novamente o piloto da Yamaha em maiores dificuldades, um mau sinal para já no primeiro de quatro fins de semana absolutamente decisivos!

Sem atirar a toalha ao chão, Oliveira não desistiu e foi ao ataque, e na sua 21.ª volta registou o décimo tempo, e estava provisoriamente na Q2, com Enea Bastianini a 0.001s!

A segundos do final Oliveira não conseguiu segurar a posição e caiu para 11.º e falhou assim o acesso direto à Q2. Tão perto e tão longe…