Nunca houve dúvidas, do primeiro ao último minuto: o PSG dominou e bateu o Lille por 4-1, antes de ambas as equipas jogarem para a UEFA Champions League.
Há vitórias indiscutíveis e há autênticos rolos compressores. E depois, ainda há aquilo que o PSG fez, na primeira parte, frente ao Lille. Não houve espaço para les dogues poderem respirar, quer porque não havia, literalmente, espaço com bola — foram poucas as vezes em que o Lille conseguiu chegar à frente — e, a defender, nunca a equipa de Bruno Génésio conseguiu acertar no 3x2x5 pleno de velocidade e largura que os parisienses apresentaram.
Os golos começaram a surgir e nunca mais pararam. Foi Barcola ao minuto 8, numa recarga, a abrir a contagem. Chevalier ainda foi adiando o inevitável, com boas intervenções a Dembélé e João Neves, mas o português assistiu mesmo o francês para, aos 28', fazer o 3-0, seis minutos depois de Marquinhos, de cabeça, fazer o segundo. E como se não bastasse, Doué ainda disparou para fazer o quarto. Tudo isto antes do intervalo e antes que o Lille sequer... rematasse.
Com um resultado destes ao intervalo, e com ambas as equipas a pensarem já nos jogos para a Liga dos Campeões a meio da semana (os parisienses jogam com o Liverpool, o Lille enfrenta o Dortmund), a segunda parte não teve muita história: os visitantes lá conseguiram visar a baliza adversária, os líderes do campeonato pouca ou nenhuma velocidade colocaram no jogo e ainda conseguiram todos poupar alguns minutos a alguns titulares, com Jonathan David, suplente utilizado, a fazer o golo da reação visitante, numa recarga ao minuto 80. O 4-1 foi o resultado final e a exibição do Paris Saint-Germain pode deixar os reds de sobreaviso.