
Geovany Quenda advertiu esta quinta-feira que o Sporting tem de dar o máximo para conquistar a Taça de Portugal, no domingo, frente ao Benfica, o maior rival, num dérbi sem favoritos.
"Vai ser, como sempre, a tentar ganhar, porque temos de ir em busca da vitória", afirmou o extremo, de 18 anos, em entrevista à agência Lusa.
Na ressaca da conquista do 21.º título do Sporting, o segundo consecutivo, o jovem, que alinhou em todos os 34 jogos dos leões na Liga Betclic, aponta o foco ao jogo de domingo, rejeitando a sua passagem pelo Benfica, quando ainda era infantil, acrescente algum simbolismo acrescido aos dérbis.
"Já passou, já passou, agora temos jogo domingo, é uma final com o nosso maior rival. Vai ser 50/50, temos de dar o nosso máximo para conseguir a vitória", vincou Quenda.
O esquerdino ainda espera conhecer o ambiente da 'festa' da Taça, no Estádio Nacional, em Oeiras, sem que alimente a expectativa de superar o vivido no sábado, quando celebrou a conquista do campeonato com os adeptos, no Estádio José Alvalade, após o triunfo 2-0 frente ao Vitória de Guimarães, e nas ruas de Lisboa.
"Ainda não senti isso, mas o sábado vai ficar na minha memória. Ainda estou a viver um sonho. Este momento foi muito importante para mim e para a minha família. As melhores recordações foram na saída do estádio, quando a minha família me foi abraçar, mas o Marquês [de Pombal] vai ser inesquecível. Já esperava há muito tempo e foi importante", recordou.
Com 53 jogos já disputados em 2024/25, seis assistências e três golos, incluindo um na estreia na Supertaça Cândido de Oliveira, no início da época, na derrota frente ao FC Porto, Geovany Quenda não hesita em escolher o melhor momento da temporada: "O meu momento alto foi agora quando ganhámos o campeonato".
Quenda vai iniciar em 2025/26 a última temporada com a camisola verde e branca do Sporting, que já o transferiu para os ingleses do Chelsea, por 52,1 milhões de euros (ME), numa venda conjunta com Dário Essugo, para um total de 74,4 ME de receita, sem que isso altere o foco do extremo.
"Vai ser igual, da mesma forma como o primeiro dia em que aqui cheguei. Representar o Sporting tem de ser sempre um orgulho, vai ser sempre assim, todos os dias. Eu tenho é de ajudar o Sporting, onde for, até a guarda-redes jogo, se for preciso. Tenho é de ajudar o Sporting a ganhar jogos e a ganhar títulos", vincou.
Quase uma década de leão ao peito, vai deixar marcas em Quenda, quando rumar à capital britânica.
"Vou sentir saudades, claro, porque foi o clube que me recebeu quando eu tinha 12 anos. Trataram-me sempre desta forma e só tenho a agradecer", concluiu.