
Após a eliminação do Botafogo do Mundial de Clubes, Renato Paiva mostrou-se resignado com o desfecho (1-0) do duelo com o Palmeiras de Abel Ferreira. "O primeiro sentimento que me veio, independentemente do resultado, foi de orgulho", salientou o técnico português.
"Os jogadores estiveram muito bem. Era um jogo que podia tirar-nos da competição, por isso precisamos ser pacientes em alguns momentos. Mas os jogadores deixaram tudo no campo. Estou muito orgulhoso deles e do trabalho feito. Disse que o jogo seria decidido nos detalhes e foi o que aconteceu. Tivemos chances, não fizemos o golo e eles sim", acrescentou o técnico do Fogão.
Renato Paiva salientou ainda o facto de os rivais que defrontou no Mundial de Clubes terem treinadores há muito tempo no cargo, ao contrário dele, que chegou ao Botafogo no início deste ano.
"Sem soar como desculpa, nós enfrentamos um Seattle que tem um treinador com muito tempo no clube, depois um Luis Enrique com um trabalho sustentado de alguns anos, o Simeone com 15 anos. E, agora, o Abel com esse trabalho. Do outro lado, estava uma equipa com um treinador há poucos meses, em construção. Para mim, o orgulho está nisso. Conseguirmos em poucos meses olhar nos olhos, fazer os resultados que fizemos e ainda hoje fazer o que fizemos contra uma equipa que se conhece de olhos fechados", concluiu.