Andrew Robertson, defesa internacional escocês, deixou esta quinta-feira uma longa e emocionante mensagem nas redes sociais no último adeus a Diogo Jota, que faleceu esta quinta-feira num acidente de viação. "Quero falar do meu companheiro. Do meu companheiro. O tipo que eu amava e de quem sentirei muitas saudades. Podia falar dele como jogador durante horas, mas nada disso parece ter importância neste momento. O que importa é o homem. A pessoa. Ele era um tipo tão bom. O melhor. Tão genuíno. Normal e real. Cheio de amor pelas pessoas de quem gostava. Cheio de diversão", escreveu o lateral-esquerdo de 31 anos, que revelou também um lado de Diogo Jota que poucas pessoas conheciam: "Víamos os dardos juntos e divertíamo-nos com as corridas de cavalos", acrescentou.

A mensagem de Andrew Robertson na íntegra:

"Os que mais me preocupam neste momento são os familiares. A perda deles é demasiado grande para suportar. Lamento imenso que tenham perdido duas almas tão preciosas - o Diogo e o André.

Para a equipa e para o clube, vamos tentar ultrapassar isto em conjunto... por muito tempo que isso demore.

Para mim, quero falar do meu companheiro. Do meu companheiro. O tipo que eu amava e de quem sentirei muitas saudades.

Podia falar dele como jogador durante horas, mas nada disso parece ter importância neste momento.

O que importa é o homem. A pessoa. Ele era um tipo tão bom. O melhor. Tão genuíno. Normal e real.

Cheio de amor pelas pessoas de quem gostava. Cheio de diversão.

Era o jogador estrangeiro mais britânico que alguma vez conheci. Costumávamos brincar com o facto de ele ser mesmo irlandês... Eu tentava dizer que ele era escocês, obviamente. Até lhe chamava Diogo MacJota.

Víamos os dardos juntos e divertíamo-nos com as corridas de cavalos. Ir a Cheltenham esta época foi um ponto alto - um dos melhores que tivemos.

A última vez que o vi foi no dia mais feliz da sua vida - o dia do seu casamento. Quero recordar o seu sorriso incessante desse dia mágico. O quanto ele estava a transbordar de amor pela sua mulher e família.

Não acredito que nos estamos a despedir. É demasiado cedo e dói muito.

Mas obrigado por estares na minha vida, companheiro - e por a teres tornado melhor.

Adoro-te, Diogo", pode ler-se.