
Diogo Costa (6) – Tarde/noite tranquila e em que, de quando em vez, sentiu necessidade de realizar alguns exercícios de ativação, tão poucas foram as vezes em que foi incomodado. Quando teve de aplicar-se verdadeiramente, fê-lo com a categoria que se lhe reconhece. Deu a cara (literalmente) ao remate de John Mercado (16’) e também negou os intentos a Gerson Rodrigues (77’).
Nehuén Pérez (6) – Zé Luís foi presa relativamente fácil de marcar e o internacional argentino não teve grandes sobressaltos.
Eustáquio (6) – Central pontualmente, quando a equipa estava em organização defensiva, médio quase sempre. E quase sempre com clarividência no miolo. Ainda tentou o golo, mas Guillermo Ochoa não deixou (79’).
Iván Marcano (6) – Nova titularidade e desta feita com direito a jogo completa. Sereno, destacou-se com um grande corte de cabeça a impedir o golo de Zé Luís (39’).
João Mário (6) – Voltou a ser ala e não se coibiu de fazer inúmeras incursões pelo flanco. Ofereceu o golo a Samu (7’) e iniciou a jogada que deu origem ao 1-0.
Fábio Vieira (7) – Outro regresso muito saudado pelos portistas. A equipa tinha ficado órfã da sua criatividade na Pedreira, mas o regresso do 10 devolveu critério e organização no último terço. Cheirou o golo aos 3’ e aos 43’, mas Ochoa, primeiro, e a falta de pontaria, depois, impediram-no de festejar. Mas o sorriso iria mesmo abrir já na segunda parte, com uma pintura de qualidade suprema: cruzamento da esquerda de Francisco Moura e remate de primeira do esquerdino, junto à marca de penálti, para o selo final no resultado.
Alan Varela (5) – Deu os equilíbrios necessários ao coletivo, tapando os espaços entre linhas que poderiam ser aproveitados pelos avenses para as saídas em transição.
Francisco Moura (6) – Mais virado para a frente do que para trás, deixou a sua marca registada ao minuto 61, com um cruzamento teleguiado para o golaço de Fábio Vieira.
Samu (5) – O rei do desperdício da primeira vitória dos dragões no seu recinto em 2025. Não terá feito uma amizade particularmente profunda com Guillermo Ochoa, ou não tivesse sido o internacional mexicano o seu principal… inimigo (40’, 75’ e 79’). Noutros lances, foi a falta de inspiração do ponta de lança espanhol a falar mais alto (7’, 34’ e 38’).
Pepê (6) – Bela primeira parte do internacional brasileiro. Deu o mote logo aos 5 minutos, com um toque de calcanhar para defesa atenta de Guillermo Ochoa, forçando o ataque à baliza contrária com um remate de ressaca, à entrada da área, que encontrou pela frente a oposição corporal de Nacho Rodríguez. Ficou também ligado ao golo que desbloqueou o marcador, uma vez que foi o autor do tiro negado pelo mexicano dos avenses e que, na recarga, permitiu a Rodrigo Mora potenciar a primeira explosão de alegria no Dragão.
William Gomes (6) – Entrada afirmativa do jovem extremo, antigo internacional sub-17 pela canarinha. Ofereceu o golo a Samu e a Eustáquio (75’ e 79’, respetivamente) e tentou, ele mesmo, inscrever o seu nome na lista de marcadores, mas o remate, na sequência de um belo trabalho individual dentro da grande área, foi (também) parado por Guillermo Ochoa.
André Franco (5) – Entrou já depois de o jogo estar resolvido e isso permitiu-lhe simplificar as suas ações.
Tomás Pérez (5) – Refrescou a zona central da intermediária e não comprometeu.
Danny Namaso (5) – Uma ou outra aceleração junto à grande área contrária, mas sem o sucesso desejado.
Deniz Gul (-) – Apenas cinco minutos em campo.