
A seleção portuguesa de sub-21 progrediu em motivação com a chegada à Eslováquia na sexta-feira, cinco dias antes da estreia no Europeu da categoria perante a França, reconheceu este sábado, o futebolista Rodrigo Pinheiro.
"Chegar aqui dá uma motivação extra, porque estamos no local da competição. Era um sonho e um objetivo estar cá. Depois, a equipa é muito boa, a união sente-se e isso faz com que este grupo seja muito forte. Esse é um dos motivos pelos quais eu acredito que podemos ir longe", enquadrou o lateral direito, de 22 anos, em conferência de imprensa.
A seleção orientada por Rui Jorge treinou pela primeira vez em Trencin, na academia do clube daquela cidade do noroeste da Eslováquia, onde vai disputar a fase de grupos do Campeonato da Europa de sub-21, cuja 25.ª edição vai decorrer entre 11 e 28 de junho.
Portugal inicia a 10.ª presença, e terceira seguida, na prova frente à França, campeã em 1988, na quarta-feira, às 21:00 locais (20:00 em Lisboa), em jogo da ronda inaugural do Grupo C, que integra igualmente Polónia e Geórgia, adversários no mesmo dia em Zilina.
"Teoricamente, a França é a equipa mais difícil que vamos apanhar no grupo, mas isso é no papel, porque lá dentro [no relvado] são 11 contra 11 e há que jogar da mesma forma. Jogar bem é o primeiro objetivo para que possamos estar mais perto de ganhar", indicou Rodrigo Pinheiro, três vezes internacional pelos sub-21 e titular nas derrotas nos últimos particulares, ambos em março, com Roménia (0-1) e a campeã europeia Inglaterra (4-2).
Finalista vencido em 1994, 2015 e 2021, Portugal encara ainda a Polónia em 14 de junho e a Geórgia três dias depois, sendo que os dois primeiros colocados das quatro 'poules' acedem à fase a eliminar e a final será realizada no Estádio Tehelné pole, em Bratislava.
"Temos de ter sempre em mente esse objetivo [do título], mas pensamos jogo a jogo e é assim que iremos mais longe. Luta pela titularidade? Acho que o 'mister' vai ter dores de cabeça em todas as posições. Agora, cabe-lhe decidir a melhor equipa e eu estarei aqui para ajudá-la, quer jogue ou não", avaliou, agradado pela época de estreia no Famalicão, ao serviço do qual efetuou 30 jogos e duas assistências, após cinco anos no FC Porto B.