
Na antevisão ao duelo decisivo dos quartos de final do Europeu de Sub-21, frente aos Países Baixos, o selecionador nacional Rui Jorge destacou a importância de manter a solidez defensiva da equipa, que tem sido um dos pilares do percurso 100% vitorioso de Portugal, que não sofreu qualquer golo na fase de grupos.
«Até agora ninguém teve a consistência defensiva suficiente para os deixar a zero. É uma tarefa dura, mas que é possível. A exemplo de todos os jogos anteriores, tentaremos manter a consistência defensiva e procurar o golo», afirmou Rui Jorge, mostrando-se confiante na estratégia da equipa portuguesa para o embate de sábado, às 17h (hora de Lisboa).
«Gostava que fossemos perfeitos em todos os aspetos, mas sei que não vai ser possível, por isso espero continuar aquilo que temos feito, uma equipa a jogar coletivamente, a ser inteligente e a perceber os momentos do jogo, a pensar na baliza adversária claramente e a ser consistente. Vamos querer jogar bem e ser seguros», sublinhou. Portugal beneficiou ainda de mais um dia de descanso em comparação com a seleção neerlandesa, algo que, segundo o técnico, «pode ter alguma diferença» no rendimento ao longo da partida.
«O nosso princípio é sempre o mesmo: tentar ser uma equipa equilibrada de cariz ofensivo. Vamos tentar fazer isso. Quem vai conseguir ser mais forte não sei. Espero que consigamos ser nós, vamos tentar sê-lo, vamos fazer o que temos vindo a fazer para o conseguir, mas depende do que amanhã conseguirmos demonstrar e do que eles consigam demonstrar. Estão duas grandes equipas nuns quartos de final. Vamos ver quem consegue ser melhor», argumentou
Por fim, Rui Jorge revelou que Roger Fernandes está em dúvida para o jogo, após ter sentido um desconforto físico no treino desta sexta-feira.
«É o coletivo que vence os jogos»
Mateus Fernandes também marcou presença na conferência de imprensa e projetou um encontro exigente frente a um adversário que, tal como Portugal, gosta de ter bola e explorar os espaços.
«Sabemos que vai ser um jogo difícil, um contexto diferente, uma equipa parecida à nossa, que gosta de ter bola, de explorar os espaços livres. Estamos focados no que podemos fazer e é darmos consistência a tudo o que tem sido feito», afirmou o médio.
«Somos uma equipa em que os onze jogadores correm para trás e para a frente. É o coletivo que vence os jogos. O importante é termos essa consistência e os jogadores que têm saído do banco também têm ajudado nisso e têm sido determinantes. Vai ser sempre o coletivo a fazer a diferença. Sentimo-nos muito confiantes, sabemos que do outro lado está uma equipa com muita qualidade, mas procuramo-nos focar naquilo que controlamos. A consistência vai ser muito importante neste próximo jogo e acredito que podemos ser muito felizes», defendeu.