‘Se o consigo fazer no domingo, tenho de conseguir no sábado’ – Francesco Bagnaia

Francesco Bagnaia foi o segundo classificado no GP do Qatar de MotoGP – minimizando os danos em Losail depois de arrancar de 11.º. O piloto da Ducati Lenovo cortou a meta em terceiro, mas foi promovido a segundo com a penalização imposta a Maverick Viñales (Red Bull KTM Tech3). Em conferência de imprensa, o italiano [...]

Francesco Bagnaia foi o segundo classificado no GP do Qatar de MotoGP – minimizando os danos em Losail depois de arrancar de 11.º. O piloto da Ducati Lenovo cortou a meta em terceiro, mas foi promovido a segundo com a penalização imposta a Maverick Viñales (Red Bull KTM Tech3).

Em conferência de imprensa, o italiano referiu que o resultado não o deixa 100 por cento satisfeito devido à corrida Sprint – em que não conseguiu recuperar além de oitavo: ‘Estou contente com o resultado, mas não totalmente – porque se o consigo fazer no domingo, tenho de [ser capaz de] o fazer no sábado. E ontem foi mais ou menos como sempre na corrida Sprint: não consigo ser tão agressivo e não consigo sentir o mesmo desempenho que tenho no domingo. Então, tenho de melhorar isto. Talvez saibamos o caminho a seguir, e é algo que tenho de melhorar porque é claro que este é um dos meus pontos fracos’.

Durante a corrida, Bagnaia empenhou-se em recuperar e, no processo, admitiu que o pneu traseiro acabou por se gastar cedo: ‘Eu estava a atacar forte para encurtar a distância, e não foi fácil desde 11.º. Talvez tenha forçado a traseira um pouco demais, e também a luta com o Franky [Morbidelli] nos fez perder um pouco demasiado tempo. E quando eu estava lá, a tentar recuperar, simplesmente fiquei sem pneu traseiro. Tentei acabar da melhor forma possível, mas não foi suficiente para talvez encurtar a distância e tentar ganhar a corrida’.

Questionado sobre se chegou a pensar que a vitória era possível no pouco tempo em que esteve na frente do colega de equipa Marc Márquez, o #63 respondeu: ‘Honestamente, quando ultrapassei o Marc eu já estava numa situação na qual eu já tinha atacado um pouco demais, e estava a começar a sentir algumas vibrações na traseira. Quando vi o Marc, entendi que ele estava a controlar, porque ele não estava a precisar de atacar assim tanto. Então, a única forma de pelo menos tentar lutar pela vitória era partir perto dele hoje. E não houve hipótese por causa do meu erro – porque caí na qualificação e parti de 11.º. Então, só tenho de melhorar para o futuro’.