
O tetra campeão mundial Max Verstappen recusa-se a apontar o túnel de vento obsoleto, utilizado pela Red Bull, como a principal razão para o atraso da equipa no último ano.
A equipa de Milton Keynes ainda não possui um túnel de vento próprio e, por isso, utiliza o de Bedford, construído logo após o fim da Segunda Guerra Mundial e frequentemente descrito como uma «relíquia da Guerra Fria». A infraestrutura desatualizada cria alguns problemas para a Red Bull no desenvolvimento de novos componentes, mas, segundo Verstappen, a equipa sabe muito bem como lidar com eles.
«Claro que na equipa também não estamos satisfeitos com o que está a acontecer. Estão a trabalhar num novo túnel de vento, mas isso leva tempo. Não podemos ter um novo túnel de vento de repente. Mesmo em 2023, tivemos problemas com a correlação. Mas sabemos como lidar com eles, temos experiência. Os engenheiros sabem como compensar a correlação não ideal do nosso túnel de vento. O problema é que, por vezes, os detalhes não funcionam e temos de os aperfeiçoar na pista. Ao longo dos anos, tivemos carros muito fortes - 2022 e 2023 com a geração atual, antes disso em 2021 com o arranque, e também em 2014, 2015 e 2016, quando o nosso carro era forte, mas o motor não. Não atribuiria o nosso atraso inteiramente ao túnel de vento», comentou Verstappen.
O novo túnel de vento da Red Bull, que está a ser construído na base da equipa em Milton Keynes, deverá entrar em funcionamento no verão de 2026. No entanto, os primeiros resultados só são esperados na temporada de 2027.