No ano passado, Álex Márquez teve o irmão, Marc, como colega de equipa na Gresini. Por isso mesmo, não esteve obrigado a ser o líder, mas outras fontes de pressão surgiram – em particular o mediatismo ou a dificuldade inerente a estar próximo de um oito vezes campeão do mundo.

Álex explicou que a situação teve vantagens e inconvenientes: ‘Ter o Marc é ótimo para algumas coisas e mau para outras – e sabemos quais, que é a pressão. O foco que esteve na garagem foi bem alto’.

Agora, o #73 é o líder teórico da equipa, junto do rookie Fermín Aldeguer, mas ao ter bom material em mãos não sente tanto esse nível de pressão inerente a ter de mostrar resultados: ‘Tenho a pressão da equipa, que sou o piloto que precisa de fazer os resultados. Mas quando tens uma boa moto, quando tens coisas boas e sentes-te bem na moto, não sentes essa pressão. Quando estás com dificuldades, sentes. Mas quando és veloz e és capaz de fazer o que queres fazer na moto, não sentes a pressão’.

Por fim, Álex Márquez reiterou a confiança na Gresini: ‘Temos um grupo de pessoas realmente bom, e estamos mesmo relaxados porque sabemos que temos todas as ferramentas para fazer coisas boas’.