O Liverpool é provavelmente a equipa mais consistente do futebol europeu, não sendo de estranhar, por isso, que esteja bem cimentado na liderança da Premier League e Liga dos Campeões. Em relação à prova milionária soma por vitórias todos os seis jogos disputados e já tem garantida a qualificação direta para a fase a eliminar, ao passo que no campeonato totaliza 46 pontos, mais seis (e menos um jogo) do que o Arsenal. Poucos foram os que conseguiram colocar a nu as fragilidades dos reds, mas entre esta curta amostra estão... três treinadores portugueses.

Nuno Espírito Santo, Marco Silva e Ruben Amorim demonstraram ter a lição bem estudada e, graças a diferentes estratégias, conseguiram travar o líder. Só falta mesmo Vítor Pereira, que assumiu o comando técnico do Wolverhampton há três jogos, seguir as pisadas dos compatriotas para o contingente luso ser considerado mesmo um verdadeiro 'terror' para Arne Slot, que viu o seu Liverpool vencer 14 dos 19 jogos na Premier League, tendo consentido quatro empates e uma derrota.

A primeira surpresa foi mesmo provocada pelo Nottingham, orientado por NES, que no arranque da temporada foi vencer em Anfield. A 14 de setembro, Hudson-Odoi deu o triunfo à equipa do treinador português e fez assim a primeira rasteira aos reds. Três meses depois, no passado mês de dezembro, foi a vez do Fulham de Marco Silva sair de casa dos reds com um ponto, fruto do empate a dois golos. Esse foi precisamente o resultado verificado este domingo, com o Manchester United de Amorim, um pouco contra todas as expectativas, a colocar um travão no líder, sendo que até podia ter ganho, caso Maguire não desperdiçasse uma oportunidade flagrante nos descontos. No total, os treinadores portugueses 'roubaram' 7 pontos ao Liverpool, o que daria para construir uma vantagem ainda mais confortável.

No que diz respeito ao Wolves de Vítor Pereira vai a Anfield a 16 de fevereiro, oportunidade para verificar se a tendência se mantém. Refira-se ainda que Arsenal e Newcastle, ambos na condição de visitados, foram as outras duas equipas que bateram o pé a Diogo Jota e companhia.