
O FC Porto venceu o Famalicão durante a tarde desta sexta-feira (2-1) e ameaça um último ataque ao pódio da Liga Portugal Betclic, com quatro jornadas por disputar. A segunda vitória consecutiva dos dragões teve, contudo, o mesmo protagonista: Rodrigo Mora, que voltou a abrilhantar um dragão que necessita rapidamente de motivos para sorrir com dois golos fenomenais.
Neste sentido, Record conversou com ilustres adeptos do FC Porto após o triunfo no Estádio do Dragão, para a 30ª jornada, e estes não pouparam elogios ao genial médio de 17 anos dos azuis e brancos.
Nuno Encarnação, gestor: "Que delícia ver o menino que ali Mora no Dragão. É um FC Porto às suas cavalitas, mas parece não lhe pesar nos ombros. Mora cresce, faz coisas únicas e, por este andar, vai continuar a fazer mais maldades aos adversários no Mundial de Clubes. Vitória inquestionável do FC Porto frente ao Famalicão."
Álvaro Magalhães, escritor: "Ainda não vimos um FC Porto totalmente dominador em casa, mas valeu a pena assistir ao esplendor que foram estas duas pinceladas geniais de Rodrigo Mora. Acho que já estamos a assistir a um jogador raro, que combina eficácia com beleza. Demonstra que os jogadores são mais do que pessoas, são artistas, verdadeiros objetos capazes de dar prazer. Mora vem na sequência de jogadores virtuosos do FC Porto. Pavão, Cubillas, António Oliveira e o Deco, este mais recente e com quem o Rodrigo até já disse que se revê. O meu conselho é só um: dêem-lhe a camisola número 10 e fechem-no num cofre bem guardado, com os 100 milhões que vale à volta!"
Vem na sequência de virtuosos do FC Porto. Pavão, Cubillas, António Oliveira e Deco, este mais recente e com quem Mora até disse que se revê
Álvaro Magalhães
Escritor
José Fernando Rio, jurista e ex-candidato à presidência do FC Porto: "Foi uma vitória tranquila e que nunca esteve em causa para o FC Porto. Acho que este jogo só tem um nome, que é o de Rodrigo Mora. É um miúdo genial, vai marcar uma época, mas tem de ser protegido! Sofre muitas entradas duras e tem de começar a ser motivo de atenção dos árbitros. A nossa exibição coletiva não foi de encher o olho, mas sim o suficiente para lançar a equipa. Acredito no 3º lugar que, neste momento, tem de ser uma obrigação."