Frederico Varandas, presidente do Sporting, discursou, esta quinta-feira, na cerimónia dos Prémios Stromp e realizou um balanço sobre o atual momento de forma do clube. O dirigente do emblema leonino recordou a difícil tarefa de substituir Ruben Amorim - que não foi esquecido - e apelidou o convite feito a João Pereira como «o mais ingrato» que um técnico poderia receber.
«Sabíamos que era difícil substituir o segundo treinador com mais títulos. Podíamos antecipar o plano. Podíamos trazer alguém de fora, mas com sete jogos em 26 dias, não iria ter tempo para treinar. Sabíamos, sobretudo, o grupo que temos, um grupo que ganhou tudo e de forma ímpar em Portugal. Iriam ter dificuldade em entender alguém que quisesse jogar de forma diferente», começou por dizer.
«Entre prós e contras, antecipámos João Pereira. Um treinador que não tem tempo. Tem uma máquina afinada à qual tem de se adaptar. Vou carregar este convite para o resto da minha vida, como o convite mais ingrato e o presente mais envenenado para um treinador», sublinhou.
Ainda sobre o assunto, Varandas referiu também que o momento não era o mais oportuno, mas teve de fazer o que era «melhor para o Sporting» naquela fase: «Entre prós e contras, antecipámos João Pereira. Um treinador que não tem tempo. Tem uma máquina afinada à qual tem de se adaptar. Vou carregar este convite para o resto da minha vida, como o convite mais ingrato e o presente mais envenenado para um treinador.»
Desde que João Pereira assumiu o comando técnico do emblema de Alvalade, o Sporting soma três vitórias e quatro derrotas em sete encontros.