No final do jogo com o Olympiacos, André Villas-Boas marcou presença na sala de imprensa do Estádio do Dragão para responder a questões dos jornalistas.
Momento da equipa: «É um momento difícil para o clube, quatro derrotas seguidas, o que nos leva há 60 anos. É um momento complicado, difícil de compreender e de aceitar. Em primeiro lugar, pedir desculpa a essa massa associativa que muito nos tem apoiado na tentativa de inverter esta tendência de resultados. É um tempo de reflexão, paciência, difícil ter. Um tempo de união.
Esperamos consegui-la muito em breve. Normalmente vem com as vitórias, os resultados, é isso que estamos à espera. Precisam os seus jogadores, os treinadores. Infelizmente não chegou hoje por pequenos detalhes, sem dúvida que houve mais compromisso da equipa, mas ficamos curtos e temos de lamentar este mau momento, focar no trabalho e pedir desculpa à massa associativa do FC Porto, que não merece passar por este momento.
Isto é uma responsabilidade maior, do presidente. Estou a pouco meses de cumprir um ano de presidência e nem nos piores cenários podíamos imaginar uma situação como esta, uma repetição de um ciclo de quatro derrotas consecutivas.»,
Raiz do problema: «Nós fizemos o investimento na equipa para que se lutasse por todos os títulos. Conseguimos o primeiro, falhámos dois entretanto. Acreditamos na competência da equipa. Já deu bons sinais. O FC Porto esteve numa situação na Madeira onde poderia ter chegado ao 1.º lugar, não o fez, no entanto, conseguindo essa liderança, teria posto fim a quase mil dias sem chegar ao 1.º lugar. É uma realidade nova e triste no FC Porto, que temos de assumir que não estamos à altura. No entanto, este plantel foi construído para ganhar títulos.
Queremos e vamos continuar a ter crença no título, queremos disputá-lo até ao limite das nossas forças, sabendo que é preciso mais confiança, trabalho, sabendo que neste momento tudo o que estamos a fazer não chega para conseguir vitórias que trazem essa confiança. É um momento muito duro, de reflexão, de saber que não estamos à altura. Mais trabalho, compromisso, exigência. Infelizmente, tornou-se insuficiente e o resultado acaba por nos penalizar», vincou.