O Swedbank, maior banco da Suécia, teve no primeiro trimestre do ano um resultado líquido abaixo do período homólogo. Com uma queda de 3%, a instituição totalizou um lucro de 745,66 milhões de euros até março.

Apesar desta quebra, o banco superou as expectativas dos analistas, que apontavam para lucros na ordem dos 696 milhões. O CEO, Jens Henriksson, realça que “o Swedbank se mantém forte em tempos incertos”. Mais ainda, a instituição destaca o controlo de custos rigoroso, que, defende, começa a produzir resultados.

O banco obteve até março um total de 1,58 mil milhões em receitas, menos 7% do que no trimestre anterior e 4% abaixo do mesmo período de 2024. Já a margem financeira caiu homologamente 9% para 1,04 mil milhões. As despesas ascenderam a 556 milhões, 1% a menos do que no ano anterior e menos 9% em cadeia.

Olhando para a rentabilidade do Swedbank, este conseguiu um ROE de 15,2%, abaixo dos 15,8% de dezembro e ainda mais dos 16,9% de março de 2024. Já o rácio de eficiência manteve-se estável nos 35%, acima dos 34% homólogos, mas melhor que os 36% do final do ano. Também o rácio CET1 não sofreu grandes alterações, fixando-se em 19,7%, apenas 0,1 pontos percentuais (pp) a menos que no trimestre anterior. Contudo, 0,4 pp a mais do que em março de 2024.

Ainda sobre o período findado a 31 de março, o banco sueco destaca a criação de um banco de investimento em conjunto com o norueguês SpareBank 1: o SB1 Markets.

O Swedbank fechou 2024 com um lucro de 3,04 mil milhões de euros, mais 2% do que em 2023.