
Ao todo serão 27 debates, divididos entre os canais de sinal aberto e de cabo, de acordo com o sorteio, aos quais acresce dois debates a realizar pela RTP.
O primeiro debate em sinal aberto arranca na TVI, com a AD e CDU, em 07 de abril, às 21:00.
Aliás, todos os debates em sinal aberto estão agendados para a mesma hora.
No dia 08 de abril é a vez do frente-a-frente entre o PS e o Bloco de Esquerda (BE) na SIC e no dia 10 é a vez do debate entre o PS e Iniciativa Liberal (IL), na RTP.
Em 11 de abril, AD e Livre defrontam-se na TVI, com o PS e o PAN a debater no mesmo canal no dia seguinte (12 de abril).
No domingo, 13 de abril, é debate entre a AD e o PAN, na SIC.
Ainda em sinal aberto, a AD e a IL defrontam-se em 14 de abril, na RTP, e o PS e o Chega encontram-se na TVI em 15 de abril.
A Aliança Democrática debate com o BE em 16 de abril, na RTP, enquanto o PS e o Livre tem lugar marcado no dia seguinte na SIC.
A RTP transmite o PS-CDU na segunda-feira, 21 de abril, e a SIC AD-Chega dia 24 de abril.
O último debate entre o PS e a AD está marcado para 28 de abril e será transmitido, à semelhança do que tem acontecido no passado, pelos três canais generalistas às 21:00.
Em suma, RTP, SIC e TVI transmitirão quatro debates em sinal aberto e cinco por cabo.
O universo TVI transmitirá no cabo os debates entre BE-PAN (10 de abril, 22:00); IL-Livre (13 de abril, 22:00); Chega-CDU (15 abril, 22:00); CDU-PAN (23 abril, 18:00); e IL-BE (24 abril, 22:00).
Por sua vez, CDU-Livre (09 de abril, 18:00); IL-CDU (11 abril, 22:00); BE-Livre (14 abril, 22:00); IL-PAN (15 abril, 22:00) e Chega-BE (21 de abril, 22:00).
Já o canal cabo da RTP transmitirá os confrontos Chega-PAN (07 de abril, 22:00); Chega-Livre (08 de abril, 22:00); BE-CDU (12 de abril, 22:00); Chega-IL (17 de abril, 22:00) e Livre-PAN (22 abril, 18:00).
A RTP realiza ainda mais dois debates, um a 06 de maio, com os líderes de todos os partidos ou coligações com representação parlamentar, e no dia 8 de maio, com os líderes dos partidos sem representação parlamentar.
As eleições antecipadas foram anunciadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em 13 de março, dois dias depois de o parlamento chumbar uma moção de confiança ao Governo e que ditou a demissão do Governo PSD/CDS-PP.
Essa moção foi anunciada pelo primeiro-ministro a 05 de março e justificada com a necessidade de "clarificação política" depois de semanas de dúvidas sobre a vida patrimonial e pessoal de Luís Montenegro e a empresa familiar Spinumviva, que motivaram duas moções de censura ao Governo, de Chega e PCP, ambas rejeitadas, e o anúncio do PS de que iria apresentar uma comissão de inquérito ao caso.
As eleições estão marcadas para 18 de maio.
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