
O Governo definiu no programa apresentado no passado sábado como uma das suas medidas principais a "concretização da primeira fase da privatização da TAP", indicando que pretende nesta legislatura "lançar e concluir a primeira fase do processo de reprivatização do capital social da TAP, assegurando a manutenção da sede e centro operacional da TAP em Lisboa de rotas chave / conectividade direta".
Será apenas uma reprivatização parcial da companhia aérea e, segundo adianta esta terça-feira o "Diário de Notícias", apenas serão vendidos para já até 49% da empresa, devido à oposição do Chega e do PS a um cenário de controlo da TAP por privados. De acordo com o "DN", o Chega opõe-se à venda total da companhia, mas estará aberto a um entendimento que permita a venda de uma posição minoritária, para tornar a empresa mais competitiva.
Menos clara é a posição do PS, cujo anterior líder, Pedro Nuno Santos, apenas estava aberto a uma venda parcial e desde que o Estado mantivesse um papel ativo na gestão.
O processo de privatização da TAP já atraiu o interesse de grupos como a Lufthansa, Air France / KLM e IAG (dona da British Airways).