O regresso do republicado ao poder alimentou receios de um agravamento das fricções comerciais entre Pequim e Washington, interrompendo uma anterior recuperação da moeda chinesa.
O yuan negociado nos mercados internacionais ('offshore') caiu cerca de 0,39 por cento, para 7,3148 por cada dólar norte-americano, abaixo da referência de 7,3.
O yuan negociado no mercado chinês ('onshore') enfraqueceu para 7,2975 por cada unidade de dólar, o valor mais baixo desde novembro do ano passado.
O Banco Popular da China (banco central) fixou hoje a taxa média - também conhecida como taxa de fixação - em 7,1996 por dólar, marcando um mínimo de 15 meses.
"A contínua depreciação do 'yuan' reflete uma combinação de fatores, incluindo um dólar americano forte, saídas de capital e expectativa de aumento das taxas" sobre as importações chinesas, disse a corretora Everbright Securities, numa nota difundida hoje.
O yuan caiu desde que Trump garantiu um segundo mandato, no mês passado, revertendo os ganhos anteriores, na sequência das medidas de estímulo adotadas por Pequim, no final de setembro.
A Everbright Securities acrescentou que tanto o yuan como os rendimentos das obrigações do Tesouro estão a voltar aos seus padrões anteriores ao estímulo, à medida que os efeitos das políticas diminuem.
O primeiro mandato de Donald Trump (2017-2021) ficou marcado por uma intensa guerra comercial e tecnológica contra o país asiático, que incluiu a imposição de taxas alfandegárias punitivas sobre milhares de milhões de dólares de importações oriundas da China, sanções contra empresas - chave chinesas, como a Huawei, e controlos mais apertados sobre o investimento e acesso por entidades chinesas a alta tecnologia produzida nos EUA.
JPI // EA
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