
A nova presidente da Associação do Cinema e Audiovisual de Cabo Verde (ACACV), Cândida Barros, disse esta semana ter planos para criar uma escola especializada, incentivar jovens realizadores e reposicionar o país no circuito internacional através de coproduções.
Segundo Cândida Barros, o objectivo é dinamizar o sector e projectar a identidade cultural cabo-verdiana no exterior.
“Com o nosso mandato, queremos criar uma escola de cinema em Cabo Verde, em parceria com universidades e outros estabelecimentos”, promovendo a arte como ferramenta de transformação, porque “Cabo Verde é muito rico em termos de diversidade cultural”, afirmou depois de eleita no último mês.
Para isso, Cândida Barros defende um reforço de parcerias que garantam apoio financeiro sustentável aos criadores.
“Vamos apoiar projectos consistentes, transformando-os em filmes, documentários e ‘podcasts’, apostando numa produção audiovisual mais activa, que envolva os jovens”, referiu.
Durante o mandato de quatro anos, diz a Lusa, a nova presidente quer impulsionar a criação de emprego no sector e partilhar conhecimentos nas áreas do cinema, teatro e literatura.
“Tenho 40 anos de experiência como produtora audiovisual e jornalista e aceitei este desafio com o compromisso de contribuir para o desenvolvimento do sector”, afirmou Barros.
Cândida Barros disse querer promover a exibição de obras nacionais, incentivar a formação de novos profissionais e criar modelos inovadores de financiamento para o setor, que considera ainda muito limitado.