
O Presidente moçambicano, Daniel Chapo, disse esta Terça-feira, 08, que a estatal Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) representa a “espinha dorsal” da economia e o canal para o desenvolvimento nacional, quando se comemoram 130 anos da empresa.
Durante a cerimónia de celebração do aniversário dos CFM, em Maputo, o chefe de Estado de Moçambique declarou que os Caminhos do Ferro de Moçambique tornaram-se a espinha dorsal da economia e canal de circulação de ideias, culturas, sonhos e desenvolvimentos de Moçambique (…). “Foram os trilhos que costuraram o país de norte a sul, de zumbo ao indico e de este a oestes.
Segundo Daniel Chapo, as linhas férreas aproximaram o interior do litoral, as zonas rurais dos centros urbanos e ligaram Moçambique aos “países irmãos”, entre os quais a África do Sul, Zimbábue, Maláui, Zâmbia e Essuatíni, levando à “criação de muitas cidades à volta das estações ferroviárias”.
O estadista considerou ainda que o empreendimento tornou-se, “nas mãos e no suor dos moçambicanos”, um instrumento “poderoso” de coesão territorial, desenvolvimento económico e social, e de criação da cidadania e afirmação nacional.
“Na celebração de hoje não comemoramos apenas uma simples data histórica, mas sim festejamos a nossa capacidade de resistir, de transformar, de sonhar e de fazer o futuro”, disse, referindo que a história dos CFM confunde-se com a “própria história de Moçambique”.
A empresa estatal Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique, outrora conhecida como “Serviços dos Portos e Caminhos de Ferro da Colónia de Moçambique”, diz a Lusa, foi criada em 1931 com o objectivo de unificar os serviços logísticos da colónia, com foco no transporte ferroviário e marítimo.