Com a aquisição da Portugália, UCS – Cuidados Integrados de Saúde e Cateringpor, fornecedor das refeições a bordo, pela TAP SA à casa mãe TAP SGPS, anunciada esta terça-feira, estão concluídas as operações essenciais à reestruturação, permitindo a reprivatização da companhia aérea.

"O grupo TAP, com o apoio do Governo, concluiu as operações societárias necessárias à persecução do Plano de Reestruturação acordado com a UE [União Europeia], preparando assim a TAP SA para o processo de reprivatização", avançou o Ministério das Infraestruturas e Habitação, em comunicado.

As operações referidas são a aquisição da totalidade das participações da TAP SGPS naquelas empresas, sendo que a Cateringpor fica ainda pendente de aprovação do Tribunal de Contas.

A cisão da TAP SA face à TAP SGPS ocorreu em dezembro de 2021, depois do Estado comprar a participação de David Neeleman, uma decisão que manteve a Portugália fora do universo da transportadora, num processo temporário que se vinha arrastando.

A permanência da Portgália na TAP, refira-se, teve um custo para a companhia em 2024, o pagamento de seis salários base extra aos pilotos por ultrapassagem do recurso a voos externos, conforme o Expresso noticiou. E Portugália, usada sobretuda nos voos de média distância, era considerada uma empresa externa à TAP.

Notícia atualizada às 18:50.