A edição 2025 do Vodafone Rally de Portugal arranca esta quinta-feira com a cerimónia da partida em Coimbra e uma superespecial na Figueira da Foz que junta os últimos quatro campeões do mundo.

A competição tem o seu término no dia 18, com os troços de Paredes, Felgueiras e Fafe.

A organização, a cargo do Automóvel Club de Portugal (ACP), considera que a prova portuguesa “tem a melhor lista de inscritos do ano do Campeonato do Mundo de Ralis”, na medida em que estão presentes 12 carros da categoria Rally1.

A prova está dividida em três etapas e tem 24 provas especiais de classificação, num total de 344,5 km cronometrados.

A implementação de dois novos troços, que ligam Águeda, Sever do Vouga e Albergaria, implica um aumento de quilómetros cronometrados para 344,5 quilómetros, face aos 337,04 do ano transato, residindo aí uma das diferenças mais substanciais na ação policial, que se prevê com poucas alterações.

Portugal será a quinta prova do Mundial de Ralis este ano, depois de Monte Carlo (22 a 26 de janeiro), Suécia (13 a 16 de fevereiro), Quénia (20 a 23 de março) e Canárias (24 a 27 de abril). Portugal acolhe a quinta de uma temporada de 14 ralis, que inclui estreias nas Ilhas Canárias (Espanha), no Paraguai e na Arábia Saudita.

A Toyota venceu as quatro provas realizadas este ano, com três pilotos diferentes, inscrevendo para o rali de Portugal quatro GR Yaris Rally1: Elfyn Evans, Sébastien Ogier, Kalle Rovanperä e Takamoto Katsuta, embora apenas os três primeiros pontuem para o campeonato de construtores.

Após quatro provas do Mundial, Elfyn Evans lidera (109 pontos), seguido de Kalle Rovanpera (66) e Thierry Neuville (atual campeão do mundo), em Hyundai, com 59 pontos. Sébastien Ogier (58 pontos) e Ott Tänak (57 pontos, em Hyundai) completam o top 5, até ao momento.

A operação de segurança, a nível nacional, é “uma das maiores” da GNR em 2025 e terá um número estimado de 2.800 militares, variável consoante as incidências na prova, que decorre entre a próxima quinta-feira e 18 de maio nas regiões Norte e Centro do país.

“Em complementaridade com os militares da GNR, vamos ter cerca de 1.000 pessoas. Cerca de 600 seguranças, 320 bombeiros, 64 do pessoal médico do INEM, 57 ambulâncias, 50 carros de bombeiros, dois helicópteros e 140 viaturas só da organização”, enumerou Horácio Rodrigues, diretor da prova.