
Um total de seis memorandos de entendimento serão assinados nesta Segunda-feira, 21, em Luanda, durante 17.ª edição da Cimeira de Negócios EUA-África, avançou este Domingo, 22, o porta-voz do evento, Jerónimo Pongolola, sem citar os sectores.
O responsável, que falava no final do jantar de recepção ao convidados da cimeira, realizada na capital angolana pelo Corporate Council on Africa (CCA), confirmou que a abertura do evento será feita pelo Presidente da República, João Lourenço, sendo que haverá momentos de discussões de temas ligados aos sectores da energia e agricultura.
O também administrador executivo da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX) de Angola sublinhou que o foco da Cimeira de Negócios EUA-África é o “sector privado”.
“O momento é muito especial para nós, porque estamos na comemoração dos 50 anos da independência, Angola tem nesse momento a presidência da União Africana e passa a mensagem do voto internacional na organização deste evento (…)”, ressaltou.
Jerónimo Pongolola assegurou que isso significa que o país começa a posicionar-se como uma plataforma para trocas, parcerias e que o sector privado vai estar dinamizado por conta deste tipo de acçoes.
“Estamos perante a um evento que é balizado pelo tema da diplomacia económica e a presença dos chefes de Estados e ministros é muito importante para que seja passada essa mensagem ao sector privado em como os governos preparados para continuar com o que vem definido nos nossos planos e na nossa estratégia, que é a diversificação económica”, referiu.
Divulgação do potencial de Angola
De acordo com Pongolola, “quando os empresários sentem que os decisores políticos estão presentes num momento em que faz todo o sentido terem um apoio, sentimos que estamos juntos a caminhar para o sucesso”.
O administrador executivo sustentou que esta cimeira catapulta a imagem de Angola, explicado que a AIPEX tem trabalhado arduamente no processo de capitação de investimentos, tendo em conta o potencial que Angola e do continente africano.
“Hoje, quando nós conseguimos trazer aqui vários actores dos Estados Unidos, da África e do resto do momento, permite-nos mostrar esse exercício e facilita consideravelmente todo o trabalho que a Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações tem feito durante esses dias. Teremos oportunidades de passar mais a mensagem, de divulgar o potencial do nosso país e do nosso continente”, disse.
Com isso, afirmou, “sentimos que os empresários saberão o que o país tem preparado, a evolução que temos verificado nesse ambiente nosso ambiente de negócios”.