“Escrevi a canção ‘Fronteiras Invisíveis’ numa viagem à Galiza, no dia a seguir ao Odair [Moniz] ser assassinado”, conta A Garota Não, falando sobre o seu novo disco. “Para Espanha não há controlo de fronteiras, mas em Portugal temos as fronteiras invisíveis da raça.” Para ouvir no Posto Emissor
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Convidada do Posto Emissor desta semana, A Garota Não detalhou a génese de algumas canções do seu novo álbum, “Ferry Gold”.
“Escrevi a ‘Fronteiras Invisíveis’ numa viagem à Galiza, no dia a seguir ao Odair ter sido assassinado”, conta, referindo-se à morte de Odair Moniz por um agente da PSP, em 2024.
“De Portugal para Espanha não há controlo de fronteiras. E fiz um contraponto com Portugal, onde também somos todos livres, mas temos as fronteiras invisíveis da raça. Em Portugal é que temos mais fronteiras entre nós.”
Este mês, A Garota Não apresenta o novo “Ferry Gold” no Theatro Gil Vicente, em Barcelos, a 17; na Casa da Cultura de Ílhavo a 24 e no Cine-Teatro de Amarante a 25.