Os australianos King Gizzard and the Lizard Wizard retiraram uma parte substancial da sua discografia do Spotify, nomeadamente a que foi editada pelo selo próprio KGLW, através do qual publicaram todos os seus discos desde 2020.

No Instagram, a banda justificou a decisão com o facto de Daniel Ek, CEO do Spotify, estar a investir lucros obtidos pela plataforma em empresas de fabrico de tecnologia e armamento militar. A mensagem foi escrita sobre uma fotografia dos Velvet Sundown, banda criada por Inteligência Artificial que alcançou milhares de escutas no Spotify.

Possuidores de uma vastíssima discografia, os King Gizzard and the Lizard Wizard lançaram este ano o álbum “Phantom Island”, que já não integra o catálogo do serviço de streaming. De resto, à hora de publicação desta notícia, 11 dos últimos 12 discos de originais da banda de Stu Mackenzie foram retirados, restando apenas “Made in Timeland”, álbum com dois temas, cada um com 15 minutos. Mesmo em álbuns anteriores, lançados pela independente australiana Flightless desde 2012, há falhas: “Nonanogon Infinity” (2016) e “Murder of the Universe” (2017), dois dos mais elogiados discos do coletivo, também desapareceram do Spotify.

Os australianos, recorde-se, deram este ano três concertos no Coliseu dos Recreios,

Expresso