Luísa Sobral: “Não sabemos envelhecer. As pessoas deviam falar sobre o que desejam na sua morte, por exemplo, se querem ser cremadas”

“Muitas vezes noto que há doentes que não se sentem em paz para partir, porque sentem que a família não está em paz com isso", diz Luísa Sobral, que recentemente começou a fazer voluntariado numa unidade de cuidados paliativos. Para ouvir no Posto Emissor

Rita Carmo

Ouça a resposta completa a partir dos 34 minutos e 28 segundos.

Luísa Sobral é a mais recente convidada do Posto Emissor. No podcast da BLITZ, a artista e escritora conta que, há cerca de um ano, faz voluntariado numa unidade de cuidados paliativos, experiência que a fez pensar de outra forma na morte.

“Estamos sempre a falar da juventude e não sabemos envelhecer. Vamos todos morrer, as pessoas deviam falar sobre como desejam que seja a sua morte", acredita. “Por exemplo, se querem ser cremadas.”

“Muitas vezes noto que há doentes que não morrem porque não se sentem em paz para partir, porque sentem que a família não está em paz.”

Luísa Sobral encontra-se atualmente em digressão com o espetáculo “Coisas Pequeninas”, com concertos marcados no Auditório Francisco de Assis, no Porto, a 29 de abril; no Teatro-Cine de Torres Vedras, a 2 de maio; e no Teatro Maria Matos, em Lisboa, no dia 2.